Com o calor apertando, logo pensamos no ar condicionado. Mas ele tem algumas desvantagens, sendo que a principal delas é o alto consumo de energia. Então, se a intenção não é deixar o ambiente gelado, podemos optar pelo ventilador, ou pelo circulador de ar.
Eles tem funções parecidas, mas a principal diferença é que, como o nome já diz, o ventilador faz mais vento, ou seja, ele gera uma movimentação de ar mais forte, mas sempre direcionada, não a distribui pelo cômodo.
O circulador, já é mais suave e distribui o ar produzido em direções diferentes e não favorece o ar em linha reta. A desvantagem é que quando o calor é muito grande, ele não é suficiente para refrescar o ambiente, porque gera apenas uma brisa, que se espalha pelo ambiente.
Agora temos também o ventilador Bladeless (sem hélices)! Com design diferenciado, ele chama atenção pois não tem hélices e gera o mesmo ‘vento’ que os ventiladores convencionais. Não é mágica, na verdade um sistema interno distribui o vento ao redor do arco e este o direciona para o ambiente.
Uma das grandes vantagens desse modelo é que é muito seguro para as crianças, sem o perigo das hélices.
Existem três tipos de ventilador: os de teto, os de parede e os de mesa ou de pé. A diferença está no alcance e no direcionamento do vento.
Os de mesa são praticamente individuais, pois seu alcance não é muito grande e num ambiente grande não surte muito efeito.
Os de teto produzem uma brisa mais uniforme, espalhada por todo o cômodo e gerando climatização, mas o foco é concentrado na região imediatamente abaixo do aparelho. Sobre a eficiência dos ventiladores de teto, os com menos pás (2 ou 3) podem ter a mesma eficiência de outros, ou mais, pois o ângulo das pás e a velocidade são o que define a quantidade de ar levada.
Os modelos nacionais trabalham com ângulos de 5 ou 6 graus, enquanto que os importados são mais próximos dos 15 graus. Mas quanto maior o ângulo e quanto mais pás, mais forte precisa ser o motor e maior o consumo de energia.
Os modelos de parede enviam ar a uma distância maior, pois giram para os lados também; porém é aquele jato forte de vento, que pode gerar desconforto, papéis voando, etc.
Os modelos de pé seguem a mesma lógica dos de parede, porém com menor alcance. São mais indicados para uso pessoal, enquanto que os de parede podem ser usados em ambientes maiores, com mais gente.
É uma questão de analisar qual o mais apropriado em cada caso, pois cada tipo de aparelho tem suas vantagens e indicações específicas. Vamos tentando nos ‘refrescar’ da melhor maneira possível, enquanto o inverno (mesmo que seja tropical) não vem.