Um telhado sustentável, coberto com plantas, melhora o conforto termoacústico e retém a água da chuva, que pode ser reaproveitada, não só para sua própria irrigação, mas também para outros usos na residência, dependendo de sua preparação.
Sem falar no ‘jardim extra’ criado, que ajuda a aumentar a biodiversidade, atraindo pássaros e borboletas. Seu acesso pode ser externo ou pelo interior da casa.
Um belo exemplo é o telhado verde do Centro de Pesquisas Schlumberger Brazil, na Ilha do Fundão, projeto do arquiteto Siegbert Zanettini.
Claro que sua execução requer algumas técnicas e materiais especiais e específicos, mas é bem mais simples do que parece. Vemos na ilustração uma das técnicas, com as camadas e materiais usados.
O investimento é um pouco mais alto que nos telhados comuns e requer uma manutenção mais regular, mas as vantagens posteriores compensam, como economia de energia devido à redução da temperatura no interior da construção, diminuição das possibilidades de enchentes, absorvendo água da chuva e ajuda a combater o efeito de ilhas de calor, nas grandes cidades. E como deixa tudo mais bonito!
As ideias vão surgindo e são infinitas as possibilidades.
Na verdade não só nas residências podemos usar essa técnica sustentável. Que tal um ponto de ônibus?
Uma banca de jornal, como a Feira de Livros de Poá nos deu um exemplo:
E até os ‘pets’ podem usufruir…
Podemos começar a embelezar mais nossas cidades e ao mesmo tempo utilizarmos essas possibilidades para melhorar a vida de nosso planeta, tão poluído e judiado…